Reforma Tributária: o que realmente muda para as micro e pequenas empresas?

Aprovada em 2023, a nova Reforma Tributária promete simplificar tributos. Mas, na prática, o que isso muda para quem está no Simples Nacional?

Desde a aprovação da Emenda Constitucional 132/2023, a palavra “Reforma Tributária” tem ganhado destaque nas notícias, nos bastidores das empresas e nos escritórios de contabilidade. Mas, para o micro e pequeno empresário, a dúvida persiste: vai mudar algo no Simples Nacional? Preciso me preocupar agora?

Neste artigo, vamos direto ao ponto e esclarecer como a nova estrutura de tributos pode impactar — ou não — o seu negócio nos próximos anos.

A principal mudança da Reforma Tributária é a criação de dois novos tributos que vão substituir cinco:

  • O IVA Federal (CBS) vai unificar PIS, Cofins e IPI.
  • O IVA Subnacional (IBS) vai unificar ICMS e ISS.

Além disso, foi criado o Imposto Seletivo, que incidirá sobre produtos que fazem mal à saúde ou ao meio ambiente.

Agora, atenção:
📌 As micro e pequenas empresas optantes pelo Simples Nacional continuam com tratamento diferenciado.
Mas isso não significa que nada muda. A depender do setor e do modelo de negócio, a empresa poderá ter que destacar e recolher esses novos tributos fora do DAS, especialmente nas vendas para fora do estado ou para o governo.

Outro ponto relevante: a reforma prevê uma transição até 2033, com testes e fases graduais, o que exige planejamento.

Para o micro e pequeno empresário, a Reforma Tributária não representa um risco imediato, mas exige atenção estratégica. Continuar no Simples pode ser vantajoso, mas será necessário entender as novas regras, analisar cenários e, principalmente, contar com o apoio de uma contabilidade que vai além da emissão de guias.

Na QG Consultoria, já estamos acompanhando cada detalhe da regulamentação para garantir que nossos clientes estejam preparados com antecedência, e não na correria.

📩 Quer saber como se preparar desde já? Fale com a gente!

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