A Reforma Tributária aprovada em 2023 trouxe uma promessa: simplificar o sistema de tributos no Brasil. Mas junto dessa promessa, veio uma avalanche de dúvidas — especialmente para micro e pequenas empresas. Se você é ME ou EPP, e atua no Simples Nacional ou até mesmo fora dele, a pergunta é inevitável: vai mudar tudo mesmo? E como isso afeta minha empresa?
A boa notícia é que o Simples Nacional foi mantido. A má notícia? Isso não significa que nada muda.
A reforma criou dois novos impostos que vão substituir cinco tributos federais, estaduais e municipais:
- CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços): substitui PIS, Cofins e IPI.
- IBS (Imposto sobre Bens e Serviços): substitui ICMS e ISS.
Embora o Simples continue existindo, alguns tributos poderão ser cobrados fora do DAS, dependendo da operação, como por exemplo:
- Vendas interestaduais;
- Serviços prestados para órgãos públicos;
- Atividades sujeitas ao novo Imposto Seletivo (produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente).
Para empresas que optarem ou precisarem migrar para o Lucro Presumido ou Real — por faturamento ou estratégia — a reforma trará impactos maiores, como a adoção do sistema de crédito financeiro e regime não-cumulativo real, exigindo maior controle fiscal e contábil.
A Reforma Tributária não vai mudar tudo de uma hora para outra. Mas as mudanças já estão no papel — e começam a ser testadas a partir de 2026, com transição até 2033.
Micro e pequenas empresas que se anteciparem, entenderem os impactos e contarem com uma contabilidade parceira, vão sair na frente.
📌 Aqui na QG Consultoria, a gente já está estudando cada detalhe dessa transição para garantir que nossos clientes tomem decisões certas — com base em números e estratégia.
Quer entender o que faz mais sentido para sua empresa? Vamos conversar.